Restaurar a Natureza
Cobrindo cerca de 40% do Brasil, a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. No entanto, desde 1970, o desmatamento tomou uma área maior do que o tamanho da França. Enfrentando adversidade semelhante está a segunda maior floresta do Brasil, a Mata Atlântica. Antes cobrindo uma área do tamanho da África do Sul, hoje mais de 85% foi desmatada, com a agricultura intensiva de uma única safra e a criação de gado ameaçando a terra e o solo restantes.
A agricultura regenerativa é um método agrícola que melhora o solo, a biodiversidade e a qualidade das culturas, além de ser uma ferramenta importante para proteger a terra, sequestrar carbono e proteger áreas como a Amazônia e a Mata Atlântica. Mas a agricultura e a silvicultura sustentáveis no Brasil enfrentam barreiras práticas que tornam essas práticas extremamente desafiadoras.
Os pequenos agricultores lutam para competir com os grandes agronegócios e enfrentam pressões para se adequarem a modelos historicamente lucrativos de monocultura intensiva, criação extensiva de gado ou desmatamento direto. Esses agricultores também podem não ter conexões com compradores internacionais, recursos para investir ou as ferramentas e tecnologias necessárias para cultivar a terra de forma sustentável. Atualmente, mais de três milhões de agricultores no Brasil não têm a orientação técnica ou os meios financeiros para mudar suas técnicas de gestão da terra. Isso levou à degradação de cerca de 70 milhões de hectares de terra no país.
Fundada pelo ex-funcionário do governo brasileiro Valmir Ortega, a Belterra faz parcerias com pequenas e médias fazendas no Brasil, fornecendo-lhes apoio e incentivos para que adotem práticas regenerativas. Seu trabalho ajuda a proteger a Amazônia e a Mata Atlântica e a melhorar a capacidade da terra de produzir cacau, mandioca, banana e outras culturas essenciais de forma sustentável.
A Belterra também conecta agricultores com parceiros comerciais para criar novos mercados e clientes para suas colheitas, garantindo que a sustentabilidade e a lucratividade andem de mãos dadas.
Em escala, o modelo da Belterra poderia transformar a agricultura de pequenos produtores. Os agricultores podem obter uma renda sustentável e competir com o agronegócio de grande porte usando a agrossilvicultura favorável à natureza em vez de técnicas agrícolas de monocultura intensiva.
Ao mesmo tempo, com cada fazendeiro que adere ao esquema, seus esforços coletivos lentamente reabastecem a terra e as florestas.
Nos dois anos desde sua fundação, a Belterra estabeleceu 1.800 hectares de áreas agroflorestais biodiversas e protegeu 18.000 hectares de terra – uma área equivalente a cerca de uma vez e meia o tamanho de São Francisco.
Até 2030, a Belterra planeja restaurar 40.000 hectares de floresta brasileira, o que não só trará melhores condições de vida para milhares de agricultores, mas também fornecerá um sumidouro de carbono vital para armazenar CO2.
Até 2030, optamos por garantir que, pela primeira vez na história da humanidade, o mundo natural esteja crescendo – e não diminuindo – em nosso planeta.
Este Earthshot concentra-se em três áreas principais de interesse:
By 2030 we choose to ensure that everyone in the world breathes clean, healthy air – at World Health Organization standard or better.
This Earthshot focuses on three main areas of interest:
Até 2030, optamos por reparar e preservar nossos oceanos para as gerações futuras.
Este Earthshot concentra-se em três áreas principais de interesse:
Até 2030, optamos por construir um mundo onde nada seja desperdiçado, onde os resíduos de um processo se tornem a matéria-prima do próximo – tal como acontece na natureza.
Este Earthshot centra-se em três áreas principais de interesse:
Optamos por corrigir o clima mundial através da redução das emissões de carbono: construindo uma economia neutra em carbono que permita o desenvolvimento de todas as culturas, comunidades e países.
Este Earthshot concentra-se em três áreas principais de interesse: